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GERAÇÃO QUEM?

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GERAÇÃO QUEM?

Geração Z - Pedro Heinrich

Uma das principais vozes da geração Z a conectar o Marketing Pessoal no Brasil, Matheus Vecchio completa em 2021 seus 10 anos de carreira compartilhando 4 dicas preciosas sobre como interpretar a Geração Z e gerar ainda mais impacto pessoal com eles!

Nascidos na segunda metade da década de 1990, os jovens dessa geração também conhecidos como “geração do agora”, cresceram imergidos no universo digital, participando indiretamente da construção da conectividade através das redes sociais, movimentando a forma como entendemos a economia, a política, os meios religiosos e muitas questões sociais.

Fortemente subdivididos entre “eu” e “nós”, os jovens pertencentes à Gen Z tem sido alvo comercial de muitas marcas ao redor do mundo, atraindo a atenção pela maneira dinâmica e seletiva como gostam de se relacionar e também de consumir.

1. LINEARIDADE: NÃO QUEIRA CRIAR COMPARAÇÕES

Trazendo consigo fluidez e muita abertura na troca de ideias, a separação entre a própria geração subdividindo-a entre “eu” e “nós”, representa duas percepções de mundo bem distintas, levando em consideração aspectos externos e individuais à conviverem de maneira participativa e ainda assim, colaborativa.
Quando segmentados, é importante não pensar de forma linear e nem gerar comparações ao abordá-los, pois o posicionamento de inclusão sempre se fará muito presente.
Portanto, preste muita atenção em como deseja atraí-los, uma vez que se apresentam de
maneira rápida, consomem de forma direta e se angustiam com o famoso sentimento de estarem perdendo algum tipo de informação por não estarem se sentirem incluídos: o FOMO¹.

  • FOMO¹: Sigla da expressão em inglês “fear of missing out”, que em português significa algo como o “medo de ficar de fora”, e que se caracteriza por uma necessidade constante de saber o que as outras pessoas estão fazendo, associado aos sentimentos medo de estarem perdendo alguma atualização, interação ou integração.

2. OFF SEM ESTAR OFF-LINE

Expostos à uma intensa vida digital, estima-se que existam mais de 2 bilhões de jovens
pertencentes ao grupo geracional segundo o WGSN, jovens estes que não conhecem um mundo que não seja conectado e integrado através da internet.

Ao mesmo tempo em que as mídias sociais proporcionam incontáveis oportunidades de
crescimento como a aprendizagem de atividades e características distintas, possibilitando se relacionarem de acordo com os seus interesses, acabam causando um alto nível de ansiedade e transtornos antes nunca evocados socialmente.

Segundo os estudos do “Monitoring the Future,” jovens na faixa etária dos 18 anos passam mais de 10 horas por semana ativos nas redes sociais (indiferente do ambiente em que estejam seja ele acadêmico, familiar, religioso ou até mesmo profissional), indicando terem 56% mais chances de se sentirem infelizes, apontando ainda que 27% desses jovens nativos digitais apresentam um sério risco de sofrerem depressão ao longo de suas vidas.

3. QUEM INSPIRA QUEM?

Diferentemente da geração anterior, os populares millenials, os jovens da Geração Z são mais conscientes com o planejamento do futuro, investindo tempo, dinheiro e energia para proporcionar mudanças que sejam impactantes num contexto coletivo. Assim, temas relacionados à saúde mental, sustentabilidade, raça, direitos da comunidade negra, da comunidade latina, da comunidade indígena, da cultura LGBTQIA+, e, segurança, são as prioridades na forma como enxergam suas figuras de espelhamento.

Enquanto a subdivisão “eu” se inspira em macro influenciadores, a outra parte subdividida em “nós” busca se espelhar uns nos outros promovendo o senso de comunidade impulsionada entre si. Dessa forma, para conseguir se relacionar com ambos os lados subdivididos no aspecto geracional, é preciso entender que “menos é mais” quando se diz respeito a público alvo.

4. PROPÓSITO NÃO É UMA FERRAMENTA DE MARKETING

Se você deseja impactar qualquer membro da Geração Z lembre-se de não ficar “em cima do muro”. Escolha um dos lados, mantendo-se sempre fiel ao propósito de atração que levou os valores desses jovens a se atraírem com o seu produto e/ou serviço. Entenda que valores são intimamente integrados à forma como esses jovens entregam suas expectativas, seu tempo e investem seu dinheiro, não aceitando abusos ou repressões.

Procure atentar e levar em consideração qual o papel que a sua marca pode ter na vida desse potencial consumidor, uma vez que tanto a subdivisão “eu” quanto a subdivisão “nós” são intensamente focados em obterem resultados pragmáticos, o que significa que eles querem autenticidade e muita consistência entre discurso e posicionamento de marca.

Créditos
Foto: Pedro Heinrich
Texto: Matheus Vecchio

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